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Uma música com quatro minutos de apatia e esperança.
A canção “Robot Boy“, do Linkin Park, que pertence ao álbum “A Thousand Suns”, começa com um som incrível de piano melódico, adicionando magia com as belas harmonias; continuando até um minuto inteiro sem palavras. Sem letra…
O palco, agora montado. E começa com um gênio lírico!
"Você diz, que não vai lutar
Porque ninguém vai lutar por você
E você acha
Que não há amor suficiente
E ninguém para dá-lo
E você tem certeza
Que você está machucado por muito tempo
Você não tem nada mais a perder."
– Por uma questão de discussão, “eu” será a pessoa no contexto da música.
Não acho que valha a pena lutar por alguma coisa na minha vida. Não tenho ninguém ao meu lado para entrar no campo de batalha por mim. Comigo.
– A solidão em tempos de desesperos pode ser emocionante.
E agora eu fiquei incapaz de amar. Não tenho amor para sentir, ninguém para dar ou receber. Eu sofro há tanto tempo que fiquei insensível por dentro. É como se eu tivesse perdido tudo com a tristeza, e agora não há mais nada a perder.
– Eu sou um vazio pós-tristeza.
"Você diz, que o peso do mundo
Te impede de ir em frente
E você acha que
Compaixão é uma falha
E você nunca vai deixá-lo a mostra
E você tem certeza que
Se feriu de uma forma
Que ninguém nunca vai saber."
Fui enterrado sob esse peso da minha miséria. Isso liga minha mente a uma teimosia indevida. Eu simplesmente não consigo deixar ir. Eu simplesmente não posso.
Benevolência e clemência são apenas fraquezas. Tudo o que eles fazem é fazer você falhar.
Fui marcado com tanta força, as fendas do meu corpo inteiro se transformaram em um estridente agonizante. Mas talvez ninguém nunca saiba como essa ferida é prejudicial.
– Então…
"Mas um dia o peso do mundo
lhe dará forças para partir.
Espere, o peso do mundo
lhe dará força para ir.
Então aguarde, o peso do mundo
lhe dará força para ir
Então aguarde, o peso do mundo
lhe dará força para ir."
Talvez, algum dia, o mundo pare de ser mau, discriminador e abusador, e eu tenha forças para viver uma vida novamente…
Talvez, algum dia, quando o mundo me libertar de suas garras perigosas, eu estarei livre para amar a mim mesmo e aos outros…
Talvez, algum dia, o mundo seja um lugar ensolarado, o Sol em meu coração brilhe com leveza também, e eu finalmente trarei ou serei alguma salvação.
Então, eu sou o garoto robô (Robot Boy).
Eu não sinto nada. Eu não consigo sentir. Estou aqui, no limite da minha mente. Na beira deste penhasco. E a única esperança que tenho é este mundo.
Ironicamente, serei salvo pelo que teria me matado em primeiro lugar.
Eu sou o garoto robô.
Por: Rodrigo Silva
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